Fri, 05/21/2021 - 21:57
Desde que o rapper Drake Canadiano inventou a frase YOLO ("só se vive uma vez") há uma década, tornou-se no grito de batalha de muitos jovens que assumem riscos ao racionalizar um movimento que outros poderão considerar precipitado. Durante o último ano e meio, este mantra evoluiu para todo um estilo de vida, e até ouvimos as pessoas a falarem da "economia YOLO". Simplificando, este fenómeno refere-se a uma vontade acrescida daqueles que estão nos seus finais dos 20 anos e inícios dos 30 de abandonar profissões bem pagas mas esgotantes, e em vez disso seguir a vontade do seu coração. Pode ser algo tão simples como dar um passo atrás na carreira em troca de mais tempo com os seus entes queridos, ou algo mais extremo como abandonar o trabalho imediatamente para iniciar um negócio ou concentrar-se num projeto apaixonante.
Então, o que é que significa a economia YOLO?
As implicações desta nova perspetiva económica são de grande alcance e poderão continuar muito depois de regressarmos ao "velho normal". À medida que cada vez mais pessoas começam a usar as poupanças que conseguiram acumular durante o confinamento para criar uma empresa ou iniciar um trabalho a tempo inteiro, existe potencial para criar um crescimento económico real, muito superior àquele que qualquer programa de compra de ativos do banco central poderia alcançar. Naturalmente, um grande número destas iniciativas não levará a nada, e os seus instigadores voltarão a procurar outra atividade diária no próximo ano. No entanto, esta rejeição maciça do 9-às-5 foi suficiente para obrigar algumas empresas de prestígio a oferecer vantagens adicionais, como continuar com horário de trabalho flexível, concessões de estilo de vida e férias adicionais — tudo na esperança de impedir que os seus funcionários atirem a toalha ao chão. Estas alterações radicais ao regime de trabalho são praticamente impossíveis de inverter, e como tal, o legado da economia YOLO está tudo menos garantido num futuro próximo.
Onde é que os mercados financeiros entram
Para os millennials sem qualquer negócio ou atividade a tempo inteiro, a negociação e o investimento provaram ser um método lucrativo e acessível para abraçar a era da YOLO ao longo do último ano. Com um aumento acentuado do rendimento disponível num confinamento quase total da indústria dos serviços e a introdução do controlo de estímulos governamentais, a queda do mercado financeiro não podia ter vindo em melhor momento para o novo tipo de investidores millennial. E embora agora estejamos com as maiores altas de sempre, muitos analistas acreditam que ainda existem oportunidades a serem criadas nos mercados. Mas a mensagem mais importante destes tempos — a que a Libertex subscreve como principal corretora financeira — é que investir não deve ser feito precipitadamente ou devido à FOMO (medo de perder oportunidades); deve ser antes um meio para chegar a um fim claro e ponderado. Isto é complicado já que a YOLO tem sido tipicamente usada como justificação para todos os tipos de ações não amadurecidas. Mas se aplicarmos verdadeiramente a ideia por detrás do lema "só se vive uma vez", o mesmo pode ser interpretado como não ter um receio de falhar que impeça uma decisão de mudar a sua vida para aquilo que acha melhor para si.
Negoceie e vá mais além com a Libertex
Esta filosofia que a Libertex designou como Negoceie e Vá Mais Além convida as pessoas a pensar nos mercados financeiros como um veículo para alcançarem os seus desejos. No entanto, e em primeiro lugar, vai precisar de determinar o que é que "mais" significa para si. Pode ser apenas mais dinheiro ou passar mais tempo em casa com a sua família, mais liberdade para fazer as coisas que ama, mais vida e menos trabalho, basicamente. Quando tiver um objetivo final definido, pode começar a adaptar a sua abordagem ao investimento para facilitar a realização desses sonhos. Pode parecer algo assustador no começo, mas a designação daquilo que pretende da negociação ou do investimento torna muito mais fácil seguir o seu curso, enquanto atinge sucesso concreto.
