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Ações chinesas sobem a par com a retórica otimista de Pequim

Fri, 08/04/2023 - 10:14

Todos nos lembramos de como a pandemia foi devastadora para toda a economia mundial. No entanto, por muito doloroso que tenha sido para a maioria dos países, nenhum sofreu mais do que a China. A razão foi uma combinação de fatores, principalmente, a dependência da indústria chinesa do mercado ocidental e, obviamente, a infame política draconiana "Zero COVID" imposta pelo Partido Comunista Chinês.

Mas agora, depois de três anos mais do que decepcionantes, em que a maior parte das maiores empresas chinesas se encontrava numa trajetória descendente aparentemente imparável, existe finalmente uma luz ao fundo do túnel, após a antecipada reunião do Politburo chinês na segunda-feira (31 de agosto de 2023). Enquanto terminamos o terceiro trimestre deste ano extremamente incerto para o mundo, investidores e traders procuram mercados "em saldo" com forte nível de independência e pouca correlação com os mercados dos EUA e Europa, e a China insere-se atualmente nessa mesma categoria.

O que dizem as notícias?

A reunião do Politburo em julho define o tom das políticas económicas chinesas para a segunda metade do ano. Por esta razão, participantes e analistas do mercado observaram atentamente o evento, antecipando uma oritentação política mais firme para combater a hesitação no crescimento da segunda maior economia mundial. E, desta vez, a elite do governo comunista não desiludiu. Após resultados um tanto indesejáveis na performance do PIB durante o segundo trimestre, com números a apontar para um crescimento de 6,3% em vez dos 7,3% previstos, os líderes da China comprometeram-se a fortalecer o seu apoio político sobre o consumo doméstico, após uma recuperação pós-pandemia certamente mais lenta do que o esperado. Durante a reunião, a agência de notícias Xinhua relatou que o Politburo espera uma recuperação total pós-COVID, mas que o processo irá ser como uma "onda" e que será "torturante". 

Ações na mó de cima

Apesar do longo caminho a percorrer, o sinal claro de que o governo reconhece a dimensão do problema e que está disposto a oferecer apoio político ajudou a impulsionar as ações em toda a Ásia. Os maiores ganhos iniciais foram registados no índice Hang Seng de Hong Kong, onde estão listadas algumas das maiores empresas chinesas no setor da tecnologia. A Alibaba, por exemplo, disparou em 5% um dia após a reunião do Politburo desta semana e, no dia 3 de agosto, apresenta uma cotação de 93,15 HKD, um aumento mensal de 10%. A Baidu, por outro lado, registou os seus aumentos alguns dias antes da reunião, tendo caído ligeiramente nos dias seguintes. A BIDU ainda apresenta um aumento aproximado de 8% a 144,85 HKD desde 25 de julho, portanto, o cenário continua positivo para a gigante tecnológica. A trajetória da Tencent é similar, apresentando um ligeiro aumento antes da reunião, sofrendo uma correção após o evento. O seu valor atual é de 342,80, representando um aumento de 7,5% desde o seu valor local mais baixo registado a 25 de julho.

Um olhar para o futuro

Podíamos perdoar os traders e investidores por assumirem que o final da estagnação da bolsa de valores chinesa chegou ao fim, mas não podemos esquecer o que aconteceu em novembro no ano anterior. Semelhante ao que estamos a observar de momento, vimos um forte aumento em todos os títulos chineses assim que o PCC anunciou o final das suas brutais restrições anti-COVID, mas o mercado regressou rapidamente ao seu canal lateral. Seria prudente ouvir a mensagem do Politburo que alerta para uma recuperação em forma de "onda".

Como já referimos, a indústria da China depende imenso da saúde económica dos EUA e da Europa. Com a atual incerteza geopolítica e crise energética, não podemos ser demasiado otimistas quanto a uma recuperação rápida para a economia chinesa, fortemente focada na produção. Dito isto, o consumo e sentimento domésticos estão definitivamente a evoluir, e os mínimos de vários anos nas maiores empresas chinesas representam certamente oportunidades de compra atrativas para investidores a longo prazo. Ainda existe um longo caminho a percorrer, e devemos manter-nos cautelosos quanto ao nosso otimismo, mas o cenário a médio prazo para as ações da China irá tornar-se mais claro no final deste ano.

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