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74,91% das contas dos investidores a retalho perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador.

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A degradação da classificação dos EUA tem consequências profundas

Fri, 08/11/2023 - 12:04

Na semana passada, numa notícia alarmante, a agência de classificação Fitch decidiu retirar a classificação de crédito AAA dos EUA. Durante mais de um século, os Estados Unidos da América foram devedores de eleição para várias instituições financeiras de renome, devido à sua economia estável e de enorme escala. No entanto, a Fitch declarou no seu mais recente relatório: "A degradação do rating dos EUA reflete a deterioração fiscal antecipada para os próximos três anos, assim como o crescente peso da dívida geral sobre o governo e a erosão da sua administração".

Entretanto, a Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, denominou a ação como "arbitrária", salientando que a decisão foi tomada com base em "dados desatualizados". Independentemente da forma como avaliemos a situação, não podemos negar que os EUA demonstraram uma fraqueza atípica durante os últimos meses. Primeiro, o colapso de vários bancos de peso. Depois, o acordo bipartidário de junho para aumentar o limite da dívida para $31.4 triliões até janeiro de 2025, que quase colocou os EUA em risco de default perante os seus compromissos existentes.

Agora, outra agência de rating, a Moody's, decidiu reduzir a classificação de 10 bancos americanos de média dimensão e colocou seis gigantes bancários, incluindo o Bank of New York Mellon (BK.N), o U.S. Bancorp (USB.N), State Street (STT.N) e Truist Financial (TFC.N) em análise para potenciais deteriorações na sua classificação. A resposta dos mercados foi imediata, com o aumento das vendas em todos os três principais índices americanos. O Dow Jones Industrial Average (DJIA) caiu em 0,45% para 35.314,49, S&P 500 (SPX) perdeu 0,42% para atingir os 4.499,38, e o Nasdaq Composite (IXIC) desceu 0,79% para os 13.884,32. Embora possa não parecer significativo à primeira vista, pode ser apenas a ponta do icebergue. O crescente sentimento de incerteza e preocupação reflete-se nos mercados americanos, e por extensão, na economia mundial. Os traders e investidores estão compreensivelmente apreensivos e ansiosos para saber o que o futuro tem reservado para o seu capital. 

Libertação de capital

Para além da queda inicial antecipada após um acontecimento sem precedentes, a previsão a longo prazo para as ações dos EUA é turva, na melhor das hipóteses. Os índices S&P 500 e Nasdaq 100 têm oscilado imenso durante todo o ano, alcançando uma valorização média de apenas 6% desde agosto de 2022. Este movimento lateral indica um problema mais profundo que tem impedido as ações de ganharem qualquer tipo de tração desde o crash pós-pandemia no final de 2021. Um dos principais fatores que justifica esta incerteza é a inflação acima da meta definida, que assombrou os EUA e os restantes cantos do mundo. Enquanto os traders se preparavam para receber os últimos números da inflação nos EUA, na quinta-feira (10/08), antecipavam-se declínios adicionais. De acordo com os analistas da Reuters, indicaram os preços ao consumidor no sentido de revelarem um aumento anual de 3,3% em Julho, de 3% em Junho. Esta seria a primeira aceleração da inflação desde junho de 2022 e poderia indicar um verdadeiro desastre para as ações, já em estado precário. 

Tesouro enterrado

Ironicamente, apesar da desvalorização da fiabilidade creditícia do Tesouro dos EUA, o rendimento das obrigações continua a superar as expetativas de muitos analistas. De facto, quanto mais negras são as perspetivas para as ações, melhores são as expetativas para as obrigações do tesouro. Dados da BofA Global Research revelaram o nível mais negativo desde 2000 na correlação de um mês entre os S&P 500 e o rendimento das obrigações do tesouro a 10 anos, o que significa que os dois ativos se movem novamente em direções nitidamente opostas. As obrigações do tesouro a 10 anos subiram quase 10% em base mensal, com um nível atual de 4,003, o que, à primeira vista, parece completamente incoerente, devido à recente instabilidade na classificação de crédito dos EUA. 

No entanto, regressando ao aumento da inflação, o cenário torna-se mais claro. Considerando a posição firme da Reserva Federal para reduzir as taxas de juro no futuro — sem excluir a possibilidade de aplicar reduções ainda este ano — os motivos para investir em obrigações do governo tornam-se mais fortes. E com um mercado de ações ainda estagnado, as obrigações do tesouro oferecem um porto (relativamente) seguro para o capital de investidores a médio prazo. Adicionalmente, as obrigações do tesouro a 2 e 5 anos oferecem rendimentos ainda mais atrativos (4,80% e 4,13%, respetivamente), aumentando particularmente o potencial de compra para investidores que pretendem ultrapassar a tempestade com menor exposição ao risco.

Sem alternativas

A ideia de preservar a maior parte do capital em dinheiro ou obrigações é um ignominioso último recurso para muitos dos bulls incorrigíveis. Em situações como estas, os amantes da adrenalina e do risco focam a sua mira em regiões de baixa correlação para investirem o seu dinheiro, como a China, por exemplo. Infelizmente, até os mercados orientais sentiram o impacto da recente turbulência. Para além do efeito contagioso da degradação do rating dos EUA, a bolsa de valores chinesa tem os seus próprios problemas enraizados. Em julho, a notícia de que os preços no consumidor da China deslizaram até território negativo pela primeira vez em 28 meses, provocou um aumento desmedido do número de vendas nas já trémulas bolsas de valores da China e Hong Kong. Os mercados da China continental encerraram na quarta-feira (09/08) com resultados negativos, incluindo uma queda de 0,49% no índice Shanghai Composite para 3.244,49 no final do dia.

O Shenzhen Component caiu 0,53% no final do dia para 11.039,45, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong conseguiu manter-se acima da superfície por um triz na hora final do dia de trading. Estes dados surgem após um ano bastante tórrido para o emblemático Hang Seng, que já sofreu uma desvalorização de 10% desde o início do ano. Olhando para o lado positivo, estes valores mínimos de vários anos sugerem um potencial forte de compra para investidores a longo prazo, mas será necessária uma dose maior de paciência para obterem retornos significativos.

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