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BoJ intervenes to save yen as Fed paves way for cuts in July

Banco do Japão intervém para salvar o iene, enquanto a Reserva Federal prepara cortes para julho

Fri, 05/10/2024 - 06:46

A era pós-pandemia foi assombrada por altos e baixos nos mercados cambiais em geral. Testemunhámos o euro e dólar a atingirem a paridade pela primeira vez em 20 anos. De seguida, surgiu a impetuosa inflação que mastigou as cotações de moedas fiduciárias em todo o mundo. Finalmente, embora menos publicitado no ocidente, começou o inevitável e aparentemente infindável declínio do iene japonês. Desde 2021, o iene tem caído substancial contra todas as outras moedas principais e, em março de 2024, já tinha perdido quase um terço do seu valor contra o dólar.

No entanto, desde o início de abril, o Banco do Japão tem aplicado medidas significativas para estancar a hemorragia e impedir que o USD/JPY ultrapasse o nível de 160, que já não era registado desde 1990. O primeiro passo do Banco do Japão foi anunciar um aumento histórico sobre as taxas de juro, o primeiro desde 2007. Com uma resposta pouco entusiasmante do mercado, o Ministro das Finanças Shunichi Suzuki prometeu não descartar "quaisquer medidas necessárias" para apoiar o iene, injetando esperança no mercado da moeda asiática. Atualmente, desde 1 de maio, observámos uma semana tumultuosa para o JPY, com a materialização dessa mesma promessa de intervenção. No entanto, o Banco do Japão não é o único a agir. Portanto, quais serão as forças a impulsionar o mercado global de moedas durante este ano, e o que podemos esperar do iene, dólar e euro para os restantes meses de 2024?

Aposta no banco

Como já mencionámos anteriormente, o principal catalisador da recente recuperação do iene foi, sem sombra de dúvida, a intervenção do governo e banco central do Japão para impedir o declínio continuado da moeda nacional para um cenário sem precedentes. Embora não esteja confirmado, a escalada do JPY durante a semana passada foi em grande parte atribuída à compra ativa por parte do Banco do Japão. Dados indicam que a entidade poderá ter gasto cerca de $5,5 biliões de ienes ($35 mil milhões) para impulsionar a sua moeda a 30 de abril. Embora tenhamos observado um movimento para a meta a curto prazo de 140, o par chegou a atingir os 157 em negociações intradiárias antes de se estabelecer no seu nível atual de 154,53.

Isto começou a levantar algumas suspeitas sobre a verdadeira eficácia da intervenção de Tóquio. Será suficiente para combater a pressão "bearish" sobre o iene? Caso o par consiga cimentar a sua cotação acima dos 158, o que representa uma retração de Fibonacci de 61,8% relativamente ao declínio de segunda-feira, é provável que os "ursos" sintam motivação suficiente para empurrar o mercado até aos 160. Aparentemente, o mercado está mais calmo esta semana após os comentários do Governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, que afirmou estar preparado para aumentar novamente as taxas de juro, caso a inflação exceda as previsões para este mês. No entanto, até agora, as intervenções têm sido apenas "pequenos incómodos" no percurso incessante para os 160.

Um aliado improvável

Apesar de parecer que as autoridades japonesas estão demasiado passivas nas suas estratégias, o seu trabalho árduo pode ser recompensado com um impulso necessário do banco central mais poderoso do mundo: a Reserva Federal dos EUA. Durante as suas declarações de quarta-feira (1 de maio), o Presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, abordou finalmente a questão dos possíveis "caminhos" para as taxas de juro durante este ano. E embora tenha descartado qualquer medida na reunião deste mês, foi colocada na mesa a possibilidade de uma redução dos juros para julho. Caso isso aconteça, um dos efeitos será naturalmente o enfraquecimento do dólar americano e a valorização dos ativos de risco. Este resultado seria excecional para o Banco do Japão e os investidores americanos no mercado de ações. Apesar de tudo, o infortúnio do iene não se deve apenas à sua própria fragilidade, considerando a atual força histórica do dólar. De facto, a força invulgar do dólar é precisamente o motivo pelo qual o Banco do Japão continua a remar contra a maré com as suas recentes intervenções.

Posto isto, o "gráfico de pontos" de junho irá provavelmente revelar que a maioria dos oficiais da Reserva Federal apoia duas ou menos reduções dos juros em 2024, e é difícil adivinhar quantas dessas reduções já foram pesadas na cotação do dólar, considerando as expectativas ambiciosas do mercado, que antecipavam múltiplos cortes desde o início do ano. Neste contexto, é melhor não olhar para flexibilização monetária da Reserva Federal como uma cura milagrosa para o terminar o sofrimento do iene. No entanto, juntamente com necessários aumentos adicionais nas taxas de juro pelo Banco do Japão, é possível que o USD/JPY volte a ser negociado num intervalo mais saudável de 140—150 até ao final do ano.

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