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Chinese stocks catch investors' eyes

Ações chinesas despertam a atenção dos investidores

Fri, 11/22/2024 - 07:41

As ações estão novamente sob as luzes da ribalta, criando fortunas. Mas nesta ocasião, o crescimento não se limita apenas a EUA e Europa. As ações chinesas, há muito em desespero, estão agora na linha da frente do novo ciclo bullish. Esta nova febre especulativa nas cotações de empresas da China continental e Hong Kong surgiu após as declarações do Partido Comunista da China (PCC), que prometeu uma série de medidas de estímulo em setembro para ajudar a economia nacional. As notícias elevaram as ações das principais empresas de tecnologia, incluindo Alibaba, Tencent e Baidu, para máximas de dois anos.

No entanto, a ausência de uma medida substancial no pacote de despesas, juntamente com a eleição de Donald Trump — um famoso "adversário" da China — despoletou uma correção acentuada no mercado, após vários traders de Hong Kong terem decidido retirar os seus lucros, em vez de aguardar pela recuperação total. Os índices isolados da China continental conseguiram preservar grande parte das suas valorizações. Por exemplo, China A50 continua 30% acima do seu nível de setembro, nos 13.450 a 21 de novembro.

Com a potencial imposição de tarifas e uma forte retórica "anti-China" de vários membros da equipa nomeada por Trump, será que esta onda de recuperação irá simplesmente perder o seu ímpeto? Entretanto, fatores nacionais, incluindo a revitalização do apetite por ativos de risco como as ações, irão certamente desempenhar um papel crucial na direção do mercado. Ao longo deste artigo, iremos explorar o possível futuro das ações chinesas com Trump na Casa Branca, analisando também as opções do PCC para mitigar os efeitos da evolução das relações internacionais.

Qual é o pior cenário? 

Desde o momento em que Trump anunciou a sua campanha, começámos a ouvir uma retórica cada vez mais antagónica sobre a China e múltiplos apelos para a imposição de tarifas de importação entre 40% a 60%, ou até a proibição total de vendas da próxima geração de processadores para computadores e semicondutores. Consequentemente, as projeções para o crescimento do PIB da segunda maior economia mundial foram ligeiramente cortadas, até um ponto percentual inteiro. No entanto, é importante relembrar que estamos a falar de Donald Trump, portanto, não sabemos até que ponto a sua postura durante a campanha é meramente hiperbólica, ou se é apenas mais uma das suas clássicas táticas de negociação. 

Apesar dos riscos, que levam alguns a cunhar a China como "impossível de investir", existem imensos gestores de importantes hedge funds (fundos de cobertura) felicíssimos pela oportunidade de mergulhar no mercado da maior potência asiática. Howard Marks, copresidente e cofundador da Oaktree Capital Management, por exemplo, está ativamente "à procura de pechinchas no mercado onshore" e designa os comentários nefastos sobre a China como "música para os seus ouvidos". Apesar de tudo, as ações chinesas nunca conseguiram recuperar após o impacto da pandemia, e por esse motivo, as valorizações de imensas empresas com um enorme potencial de crescimento nunca foram tão baixas. Por exemplo, o índice médio de preço/lucro (P/E) das maiores empresas chinesas do setor tecnológico é inferior a 20, com uma panóplia de gigantes industriais cotadas abaixo do seu valor contabilístico total. Na verdade, o índice de "medo e ganância" também indica um receio subjacente perante os títulos chineses que, historicamente, aumentaria o seu valor como veículo de investimento.     

Os seus desejos são ordens

É sensato relembrar que as bolsas de valores chinesas não apresentam os mesmos comportamentos típicos do S&P 500 ou Nasdaq. A China é um estado unipartidário com uma economia controlada, portanto, o poder detido pelas suas autoridades para regulamentar os mercados é, para o bem e para o mal, bastante superior ao das suas contrapartes ocidentais. Ao contrário do Hang Seng, as ações nacionais permanecem praticamente isoladas das grandes oscilações de preços provocadas pelo envolvimento de capital internacional. Também esperamos que o PCC implemente medidas para neutralizar o impacto de potenciais tarifas através de uma política fiscal mais agressiva. De facto, os analistas do Bank of America estão atentos a potenciais emissões de obrigações e a estratégias de aumento do défice orçamental por parte de Pequim, para promover a estabilidade económica. Uma das vantagens adicionais dessa iniciativa seria a valorização do mercado mobiliário e das empresas nacionais.

Como já mencionámos, o governo chinês já preparou um pacote de estímulos no valor de $1,4 biliões para ajudar a colocar o país na pretendida rota de crescimento do PIB, superior a 5%. Mas por enquanto, ainda não foi oferecido qualquer estímulo direto favorável para os títulos de dívida ocultos. É extremamente provável que Pequim tenha algumas medidas mais radicais na manga, para aplicar somente após o início da guerra comercial com os EUA. Também é importante salientar, pelo menos para as cotações de Hong Kong, que grande parte do pior cenário imaginável, excluindo uma potencial invasão a Taiwan, já foi ponderado nos preços após a eleição. Portanto, qualquer anúncio de medidas adicionais de estímulo irá provavelmente despoletar um ciclo positivo para todas as ações chinesas.     

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