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Aviso de Risco: Os CFDs são instrumentos complexos e acarretam um elevado risco de perda rápida de dinheiro devido à alavancagem. 80% das contas dos investidores não profissionais perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador. Deve ter em conta se compreende como funcionam os CFDs e se pode assumir o elevado risco de perder o seu dinheiro. Por favor, clique aqui para ler o nosso Aviso de Risco na íntegra.

80% das contas dos investidores a retalho perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador.

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US stocks suffer as self-inflicted sanctions bite

Ações dos EUA sofrem as consequências das suas próprias sanções

Fri, 03/07/2025 - 08:26

Ultimamente, as ações dos EUA e outros países iniciaram a sua viagem numa verdadeira montanha-russa, após um longo período de crescimento estável. Após a tomada de posse de Donald Trump, o S&P 500 e o Nasdaq 100 atingiram novas máximas históricas de 6.144 e 22.175 pontos no início de fevereiro. No entanto, a 6 de março, apenas um mês depois, ambos os índices perderam o equivalente a um trimestre inteiro de crescimento, atualmente a um cabelo de distância dos seus valores registados a 5 de novembro de 2024, a noite das eleições dos EUA, representando uma desvalorização de 2% desde o início do ano. Quais foram os motivos que provocaram esta súbita volatilidade, e como podem os investidores proteger o seu capital no futuro?

O panorama global de incerteza económica com o aumento bilateral de tarifas entre os EUA e vários outros países, para além do crescente abalo nas principais rotas comerciais em todo o mundo, é obviamente prejudicial para os negócios e confiança dos investidores. Ironicamente, os alvos das tarifas de Trump (especialmente a China) parecem estar a aguentar a tempestade, ao contrário dos próprios Estados Unidos da América. Será que estamos à beira de uma mudança tectónica nos hábitos de investimento? O que significa isso para as ações dos EUA e China a médio prazo? 

Um mundo em mudança

Os EUA implementaram tarifas pesadas sobre três países: Canadá (25%), México (25%) e China (20%). No entanto, pelo menos a curto prazo, o golpe mais duro será sentido pelos consumidores e compradores empresariais sediados nos EUA, por força do inevitável aumento dos preços. A longo prazo, a esperança é que apareçam novos produtores domésticos que consigam substituir o abastecimento de produtos importados, mas será necessário imenso tempo. Além disso, após a alienação da União Europeia, o seu maior parceiro comercial, com críticas públicas sobre despesas militares, é possível que o tiro saia pela culatra, fortalecendo a relação comercial entre a China e a Europa. No mínimo, os empreiteiros militares dos EUA serão severamente prejudicados enquanto a União Europeia acelera a produção dos seus próprios sistemas de defesa, substituindo o domínio da NATO.

Entretanto, parece que as ações chinesas estão menos preocupadas com o impacto das tarifas, considerando que o índice China A50 apresenta uma valorização superior a 10% desde novembro de 2024, e o sector tecnológico de Hong Kong cresceu 30% (HSTECH.HK). Comparativamente a este desempenho, os índices americanos permanecem relativamente amorfos. Até mesmo o índice EURO STOXX 50 conseguiu uma subida de 9% desde o início do ano. E embora a China acabe por sentir o impacto das tarifas impostas por Trump, o forte coeficiente entre custo e qualidade no sector industrial da maior potência asiática significa que os seus produtos vão continuar a atrair clientes dos EUA, enquanto o seu potencial comercial continua a crescer em simultâneo no mundo emergente.

Meter ordem na casa

Não é segredo que a Reserva Federal dos EUA adotou, por enquanto, uma postura inerte perante a sua política monetária. Apesar das expetativas (e necessidade) de cortes adicionais nas taxas de juro, a ferramenta FedWatch da CME não prevê nenhuma alteração durante os próximos três meses. Esta projeção, em combinação com a desvalorização do dólar, não será benéfica para a recuperação das ações americanas. Enquanto os EUA continuam a lançar sanções económicas autodestrutivas, outras economias começaram a adotar uma abordagem mais proativa para responder aos atuais desafios. Por exemplo, a China anunciou planos para emitir 1,3 biliões de yuans ($179 mil milhões) em obrigações do tesouro especiais, com maturidade mais longa em 2025 (representando um aumento em comparação a 1 bilião de yuans em 2024), enquanto os governos locais receberam permissão para emitir 4,4 biliões de yuans em títulos especiais de dívida pública (anteriormente, 3,9 biliões). O primeiro-ministro da China, Li Qiang, alertou que "estamos perante uma mudança internacional secular, que cresce a um ritmo acelerado", e estas medidas vão ajudar o país a atingir a sua meta de crescimento superior a 5%. O plano é uma parte integrante da mudança da China para um modelo de crescimento, centrado no mercado doméstico e nos seus próprios consumidores, mais sustentável a longo prazo, protegendo as suas empresas da incerteza geopolítica.

Entretanto, a União Europeia já preparou uma "bazuca" fiscal de €1,2 biliões para apoiar a recuperação económica do impacto da COVID e dos incessantes conflitos regionais, financiando em simultâneo a transição ecológica. A Espanha lidera a campanha para aumentar o orçamento para €2 biliões, iniciando um programa de responsabilidade financeira conjunta entre os EU27, que pode conferir ao bloco o poder económico necessário para estabelecer novas parcerias com a China em pé de igualdade. Uma relação mais sólida entre a sábia União Europeia e a China, incontestável potência industrial, seria certamente benéfica para o crescimento mútuo, valorizando as ações no processo.

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