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74,91% das contas dos investidores a retalho perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador.

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Disseminação da instabilidade geopolítica causa volatilidade no petróleo e gás

Fri, 10/13/2023 - 12:44

Apesar da "revolução verde", o petróleo e o gás continuam a ser as commodities mais importantes em todo o mundo. Os movimentos dos seus preços afetam pessoas comuns e investidores. Após um 2022 aterrador com o despertar de tensões no leste europeu, que obrigou o petróleo Brent a disparar para um valor máximo histórico que já não era alcançado há praticamente dez anos, acima dos $125 por barril, eventualmente, os preços estabilizaram abaixo dos $80 por barril. Em simultâneo, os preços às vista do gás natural no mercado aberto explodiram em mais de 1000%. Os preços do gás holandês aumentaram de uma média inferior a 20 € por MWh para uma máxima de 338,54 € em agosto de 2022, antes de regressar lentamente à normalidade para cerca de 30 € por MWh no verão passado. 

Agora, no entanto, parece que os preços entraram numa nova tendência ascendente após os cortes de produção na Rússia e Arábia Saudita, juntamente com o aumento de instabilidade política no Médio Oriente. E embora os preços do petróleo bruto tenham sofrido uma ligeira correção em trajetória descendente, existe uma dinâmica clara que aponta para uma sólida tendência de ascensão. Entretanto, o gás natural Dutch TTF da União Europeia aumentou mais de 50% para 45 € por MWh no momento em que este artigo foi redigido, a 10 de outubro de 2023, sendo que 15% desse aumento foi registado apenas no último mês. À medida que nos aproximamos da estação mais fria, que exige aquecimento, os consumidores e participantes do mercado começam a preparar-se para novos aumentos nos preços, tanto para o petróleo como para o gás natural, considerando a típica dinâmica entre procura e oferta. Todavia, se os conflitos tomarem novas proporções, os preços podem sofrer um impacto ainda maior. 

OPEC+ novamente em destaque

Após os aumentos nos preços registados no ano passado, todos os olhares estão atentos à OPEC e às suas nações associadas, considerando o nível de controlo que a organização tem sobre os preços do petróleo. Devemos salientar que as duas maiores nações produtoras — Rússia e Arábia Saudita — comprometeram-se voluntariamente a cortar a produção em 300.000 e 1 milhão de barris por dia, respetivamente. Estas promessas foram alargada para 2024, e com o aumento previsto para os níveis de procura, por força de vários fatores, desde o aumento da produção industrial na China às pressões sazonais, esta redução artificial na oferta irá apenas exacerbar qualquer subida orgânica dos preços.

No seu último relatório, a OPEC aumentou a sua previsão do nível de procura a longo prazo para 116 milhões de barris por dia em 2045, que irá exigir um investimento de $14 biliões para satisfazer. Claramente, isso significa que a organização vê um futuro importante para o recurso energético, e que irá fazer tudo o que estiver ao seu alcance para manter os preços elevados e obter um retorno sobre este desembolso considerável de capital. A curto prazo, é difícil prever a direção dos preços. Posto isso, a OPEC parece empenhada em manter os preços do crude na faixa dos $80—100, valorizando as variedades premium para investidores a longo prazo, como o Brent, WTI e Light Sweet, considerando os seus respetivos preços atuais de $86,20, $84,28 e $84,25.

Alguma novidade de Washington?

O American Petroleum Institute salientou que as reservas de petróleo bruto dos EUA aumentaram em aproximadamente 12,9 milhões de barris por semana, sendo um número bastante mais elevado do que o aumento de 500.000 barris previsto pelos analistas da Reuters. Este fator ajudou a colmatar alguns dos efeitos secundários causados pelos conflitos em Israel e os cortes de produção noutras regiões. No entanto, para além de ser uma figura importante no setor da produção de petróleo e gás, como a maior superpotência mundial, os EUA têm uma influência incrível sobre o mercado das energias, muito além de simples fluxos de procura e oferta. 

A longo prazo, a sua política ambiental pode causar um impacto imensurável sobre os níveis de procura por combustíveis fósseis a nível global. Caminhamos em direção a uma encruzilhada política com a eleição presidencial dos Estados Unidos de 2024. O atual presidente Joe Biden está comprometido à agenda política de "zero emissões" para o futuro, enquanto o seu principal rival, Donald Trump, é bastante mais liberal em termos de preocupações ambientais.

Trump retirou, de forma infame, os EUA do Acordo de Paris sobre alterações climáticas da ONU, e promete agora remover as proteções que previnem a poluição do ar e da água, e acelerar os processo de avaliação de impacto ambiental em dezenas dos principais projetos de energia e infraestruturas, tais como a perfuração e oleodutos. Biden, por outro lado, durante os seus primeiros atos no cargo em 2021, reintegrou os EUA no Acordo de Paris e revogou as autorizações do oleoduto Keystone. Deste então, investiu milhares de milhões em infraestruturas verdes e energias renováveis, definindo objetivos para alcançar o estatuto de zero emissões de carbono até 2050. Desta forma, o destino do petróleo entre 2024 e 2028 irá depender bastante do vencedor da próxima eleição presidencial, e os investidores seriam sensatos em acompanhar as sondagens antes da decisão e potenciais mudanças importantes de posição.

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