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Aviso de Risco: Os CFDs são instrumentos complexos e acarretam um elevado risco de perda rápida de dinheiro devido à alavancagem. 85% das contas dos investidores não profissionais perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador. Deve ter em conta se compreende como funcionam os CFDs e se pode assumir o elevado risco de perder o seu dinheiro. Por favor, clique aqui para ler o nosso Aviso de Risco na íntegra.

85% das contas dos investidores a retalho perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador.

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US Forced to Make First Move

Xi deixa Trump pendurado e EUA são obrigados a dar o primeiro passo

Fri, 04/25/2025 - 13:05

Após uma receção inicialmente otimista em Wall Street, o sonho do segundo mandato de Trump transformou-se em pesadelo para as ações dos EUA. Primeiro, as intenções do presidente foram subvalorizadas como apenas outra tática clássica da "arte da negociação" de Donald Trump, mas a bolha acabou por rebentar no dia 4 de abril de 2025, com o anúncio de tarifas pesadas de dois dígitos contra uma série de países, muitos dos quais aliados tradicionais e parceiros comerciais históricos dos EUA. No entanto, a maioria das tarifas anunciadas foram adiadas durante 90 dias, com uma exceção notável: a China. A República Popular da China foi atingida com uma tarifa de 145% e o impacto sobre a economia americana, muito dependente da sua relação comercial com a China, foi abrupto e severo. Os dois principais índices americanos, S&P 500 e Nasdaq 100, registaram uma desvalorização de 10% e 15% respetivamente desde fevereiro, com as ações das "7 Magníficas" da indústria da tecnologia a perder mais de 20% (dados de 21 de abril). 

Felizmente para os acionistas, parece que estamos perante uma mudança na maré. Sobre um nível substancial de pressão dos meios de comunicação social e dos seus assessores, Trump prometeu reduzir "significativamente" as tarifas atuais sobre a China, despoletando uma valorização diária superior a 4,5% para as "7 Magníficas", e aumentos mais modestos para os restantes índices principais. Aparentemente, foi o próprio Donald que cedeu primeiro no jogo de supremacia comercial entre as duas maiores superpotências mundiais. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer e obstáculos a ultrapassar até que as relações comerciais sejam totalmente normalizadas. Será este o início do fim da guerra comercial, e que outros fatores presentes podem afetar os preços das ações nos restantes meses de 2025?

Rejeição imperial

Após uma demonstração de pura "casmurrice", com a imposição de tarifas de três dígitos e insistindo que fosse o presidente chinês Xi Jinping a iniciar as negociações, Trump perdeu uma parte significativa da sua alavancagem quando a China implementou as suas próprias tarifas de 125% sobre determinados produtos e serviços americanos, tomando uma posição clara de rebeldia contra a tentativa de bullying, ao contrário dos restantes parceiros comerciais dos EUA. Com o custo dos produtos eletrónicos a disparar descontroladamente para os consumidores, Trump foi praticamente obrigado a estabelecer isenções tarifárias sobre os principais produtos exportados pela China. Atualmente, na sequência de processos instaurados por 12 estados junto do Tribunal de Comércio Internacional dos EUA em Nova Iorque, Trump aceitou reduzir "substancialmente" as tarifas gerais sobre a China, embora tivesse alertado que "não serão zero".

Segundo um relatório do Wall Street Journal, a Casa Branca está preparada para aplicar uma redução de até 50% sobre as tarifas atualmente em vigor, introduzindo uma nova estrutura com encargos menores (35%) sobre bens não estratégicos, e tarifas mais elevadas (até 100%) sobre produtos designados cruciais para a segurança nacional norte-americana. São notícias excecionais para todas as empresas que utilizam bens produzidos em solo chinês no seu ciclo de produção. Este grupo inclui superpotências como a Apple, Tesla, Microsoft e NVIDIA. A China manteve-se firme perante as ameaças, embora a administração de Trump acreditasse que Xi cedesse, à semelhança do que aconteceu na primeira guerra comercial.

A China aprendeu a lição em 2018/2019 e implementou alterações cruciais para reduzir a sua dependência dos EUA, incluindo um corte das suas importações de soja pela metade, investindo fortemente na sua iniciativa "Nova Rota da Seda", e criando um monopólio virtual sobre a refinação de terras raras. Aparentemente, garantiu uma posição de vantagem sobre possíveis negociações com Donald Trump, ameaçando em simultâneo outros países sancionados que apaziguassem os EUA à custa da China, com uma ação decisiva que cimenta verdadeiramente a posição da República Popular da China na nova ordem mundial.

Descontentamento interno

Embora exista uma conclusão no horizonte para a guerra comercial, as bolsas de valores americanas permanecem em território precário. As tensões entre a Casa Branca e o regulador financeiro do país intensificaram-se significativamente durante a última semana, quando Trump classificou Jerome Powell, Presidente da Reserva Federal, como um "grande perdedor", e que a sua "demissão não poderia acontecer rápido o suficiente", acusando-o de "cometer um erro crasso ao não reduzir as taxas de juro". O objetivo foi claro: pressionar Powell a cortar prematuramente as taxas de juro, para impulsionar as ações sem afetar a posição de Trump na batalha tarifária com a China. No entanto, após ser relembrado pelos seus assessores sobre as ramificações legais e económicas, Trump suavizou as suas críticas no dia 22 de abril, declarando que "não teve nenhuma intenção" de demitir Powell. A ferramenta FedWatch da CME apresenta uma probabilidade de 50% para uma redução das taxas de juro em maio, sugerindo que as ações de Trump podem surtir efeitos positivos no final, para benefício de todos os acionistas de empresas americanas.

No entanto, é evidente que o ecossistema político está em conflito com Trump e, naturalmente, esta tensão irá abalar a sua tentativa de vencer o conflito comercial contra um adversário cujo mandato é monolítico e incontestável, assim como a sua capacidade de projetar uma imagem sólida de poder político e económico a nível interno e internacional. Resumidamente, os índices americanos podem recuperar a curto prazo após a normalização das relações comerciais e a campanha de flexibilização da Reserva Federal, mas a longo prazo, o impacto deste embaraço internacional pode ser bastante mais severo. Uma humilhação desta magnitude para a segunda maior economia mundial pode acelerar o declínio da hegemonia americana, à semelhança do efeito da Crise do Suez sobre o poder militar da Grã-Bretanha. Portanto, embora S&P 500 e Nasdaq 100 continuem a apresentar algum potencial de crescimento, talvez seja sensato diversificar para os índices China A50 e Hang Seng.

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