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Aviso de Risco: Os CFDs são instrumentos complexos e acarretam um elevado risco de perda rápida de dinheiro devido à alavancagem. 85% das contas dos investidores não profissionais perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador. Deve ter em conta se compreende como funcionam os CFDs e se pode assumir o elevado risco de perder o seu dinheiro. Por favor, clique aqui para ler o nosso Aviso de Risco na íntegra.

85% das contas dos investidores a retalho perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador.

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US-China deal

Ações a caminho de novas máximas históricas após acordo "concluído" entre os EUA e a China

Fri, 06/13/2025 - 12:16

Os últimos meses foram uma verdadeira montanha-russa para os mercados. Após um período "bullish" que durou quase três anos, os investidores começaram a temer que os bons tempos tivessem chegado ao fim quando os principais índices norte-americanos, o S&P 500 e o Nasdaq 100, perderam entre 20% e 25% nos primeiros quatro meses de 2025. Entre a inflação persistente, a debilidade do dólar, o conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo e o aumento da instabilidade geopolítica na Europa e no Médio Oriente, parecia mesmo que o mercado bolsista dos EUA estava com os dias contados. Mas, justamente quando tudo parecia perdido, os mercados ganharam um novo fôlego, e agora, ambos os índices estão a um passo de novas máximas históricas, tendo já recuperado quase todas as perdas anteriores.

Quais foram os fatores por detrás desta reviravolta repentina, e quanto tempo poderá durar esta maré positiva? Os resultados favoráveis das negociações comerciais entre os EUA e a China, aliados a dados de inflação mais animadores, tiveram certamente um papel importante. Mas, como sempre, existe uma série de fatores macroeconómicos e fundamentais em jogo.

Armistício económico

Os impostos recíprocos de três dígitos impostos pelas duas maiores economias do mundo causaram imensa preocupação nos mercados financeiros globais, e as ações são, provavelmente, os ativos mais voláteis. Após o último encontro entre as duas superpotências em Londres, foi acordada uma trégua tarifária, com Donald Trump a declarar que o acordo comercial com Pequim estava agora "concluído". Na realidade, os EUA ainda pretendem impor tarifas efetivas de 55% sobre os bens importados da China. No entanto, o mais importante é que foi alcançado um acordo para garantir que as empresas norte-americanas tenham acesso a terras raras chinesas — um dos principais pontos de discórdia nas negociações anteriores em Genebra. O Vice-Ministro do Comércio da China, Li Chenggang, confirmou que "as duas partes concordaram, em princípio, com um quadro para implementar o consenso alcançado pelos líderes dos dois países durante a chamada telefónica em 5 de junho e o acordo celebrado na reunião de Genebra".

Naturalmente, isto é uma excelente notícia para as empresas tecnológicas dos EUA, sobretudo para as "Magnificent 7". A disponibilidade (ou não) de terras raras, juntamente com as possíveis tarifas elevadas sobre produtos fabricados na China, são questões críticas para a Apple, Microsoft, NVIDIA e até para a Tesla. A eliminação destes dois grandes pontos de receio abre caminho para um crescimento contínuo. No entanto, um panorama comercial sem entraves ainda é uma miragem para o capital norte-americano, já que um tribunal federal em Washington decidiu que Trump pode, de facto, impor as suas tarifas do "Dia da Libertação" sobre importações da maioria dos parceiros comerciais dos EUA, além de um conjunto separado de tarifas aplicadas ao Canadá, China e México. Agregando esta informação às tensões geopolíticas no Médio Oriente e na Europa, torna-se claro que os riscos para as ações globais continuam presentes.

O cenário interno

Por mais importante que seja o contexto internacional, o fator mais determinante para o mercado bolsista dos EUA será sempre a situação económica doméstica. Durante imenso tempo, após o período de quase hiperinflação em 2022, a pressão sobre os preços manteve-se teimosamente elevada, impedindo uma flexibilização monetária significativa por parte da Reserva Federal dos EUA. No entanto, os últimos dados do IPC (Índice de Preços no Consumidor) de maio trouxeram algum alívio aos investidores. O Bureau of Labour Statistics (Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA) revelou na quarta-feira (11 de junho) que a inflação subiu apenas 0,1% em maio, abaixo do esperado, e que a maior parte deste aumento pode ser atribuída ao setor imobiliário. Isto coloca a taxa anual do IPC para maio nos 2,4%, bastante próxima da meta de 2% estabelecida pela Reserva Federal. Rick Rieder, diretor global de investimentos de rendimento fixo da BlackRock, acredita que o IPC inferior às previsões "aumenta significativamente a probabilidade de cortes nas taxas de juro este ano, especialmente em caso de desaceleração no mercado de trabalho", sendo um cenário bastante provável após a divulgação dos últimos dados.

A ferramenta FedWatch da CME estima atualmente uma probabilidade superior a 70% para um corte de pelo menos 25 pontos base até setembro. Em resposta ao relatório de maio do IPC, Donald Trump usou a sua plataforma Truth Social para implorar (novamente) que o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, reduzisse as taxas, escrevendo: "GRANDES NÚMEROS! A FED DEVERIA CORTAR UM PONTO PERCENTUAL INTEIRO... TÃO IMPORTANTE!!!". Analisando o mercado de trabalho, a economia dos EUA adicionou 139.000 novos postos de trabalho em maio, enquanto a taxa de desemprego se manteve nos 4,2%. Embora este nível de desemprego seja historicamente baixo, trata-se de uma máxima recente. Caso estes números subam durante a habitual desaceleração do verão, este pode ser mais um motivo que influencie a Reserva Federal a baixar as taxas de juro.

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