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Aviso de Risco: Os CFDs são instrumentos complexos e acarretam um elevado risco de perda rápida de dinheiro devido à alavancagem. 78% das contas dos investidores não profissionais perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador. Deve ter em conta se compreende como funcionam os CFDs e se pode assumir o elevado risco de perder o seu dinheiro. Por favor, clique aqui para ler o nosso Aviso de Risco na íntegra.

78% das contas dos investidores a retalho perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador.

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Investidores procuram orientação no relatório do IPC

Thu, 09/14/2023 - 12:59

Até ao momento, este ano foi relativamente positivo para as ações dos EUA, com aumentos significativos nos seus três maiores índices desde o início do ano — Nasdaq 100 (+40,76%), S&P 500 (16,68%) e Dow Jones Industrial Average (+4,56%). Estes resultados foram obtidos após um 2022 absolutamente devastador, especialmente para as ações de empresas americanas no setor da tecnologia.

Este desempenho positivo é quase incoerente, considerando a situação sombria em todo o mundo, com instabilidade geopolítica, aumento da pressão sobre os preços e escassez de recursos energéticos. Novamente, o mercado fez questão de nos relembrar da sua imprevisibilidade. Todavia, a macroeconomia continuará a ser o fator mais importante em qualquer análise de desempenho a médio ou longo prazo das principais classes de ativos, incluindo as ações e índices.

E enquanto o mundo se preparava para a importante divulgação dos mais recentes dados sobre a inflação nos EUA — um elemento que iria certamente ajudar a orientar a Reserva Federal na sua política sobre as taxas de juro — no dia 13 de setembro de 2023, os investidores e traders procuravam por qualquer pista sobre a possível direção do mercado durante o quarto trimestre de 2023. Antes da divulgação dos dados, as ações foram corrigidas ligeiramente para baixo, enquanto o petróleo conseguiu cimentar os seus recentes aumentos em resposta à iminente publicação. Mas o que podemos esperar? E qual será o seu impacto sobre as ações e outros instrumentos importantes?

A inflação ainda não perdeu a sua força

Os últimos dados do Índice de Preços no Consumidor (IPC) revelaram que, longe da diminuição desejada, a inflação apresentada em agosto foi de 4,3% ano a ano (YoY), com os elevados preços da energia a ameaçarem manter a inflação global em 3,7% ou superior num futuro próximo. Os resultados foram ligeiramente piores do que o nível previsto de 3,6%, mas foram os aumentos em despesas fundamentais, como a gasolina (+10,6%) e rendas (+0,5%) que agravaram a situação.

Além disso, os custos da energia — principalmente do gás natural — vão aumentar ainda mais com a chegada da estação fria. E este inverno promete ser muito frio. Se estes números mostram alguma coisa, é que é improvável que atinjamos a taxa de inflação pretendida pela Reserva Federal até ao Natal, pelo menos não organicamente. Isso significa que a entidade reguladora dos EUA pode ser forçada a intervir com aumentos adicionais das taxas de juro, aumentando os encargos de financiamento sobre os consumidores e, portanto, reduzindo o capital disponível para investimento da maioria das pessoas. 

Este impacto será exacerbado pelos aumentos nos preços do aquecimento central e gasolina, deixando poucos "trocos no bolso" ao final do mês. Como já mencionámos, as ações dos EUA já entraram em queda no mercado de futuros durante a noite, com o S&P 500 (.SPX) a cair 0,6% e o Nasdaq a perder 1%. Isto sugere que o "dinheiro inteligente" contava com resultados dececionantes nos dados do IPC. No entanto, os números não se refletiram em declínios acentuados durante a sessão de trading de quarta-feira, o que pode ser um sinal positivo a longo prazo.

Petróleos essenciais

O petróleo está a conseguir agarrar-se aos seus recentes ganhos, posicionando-se para aumentos adicionais no último trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024. Já vimos os preços nas bombas a aumentar praticamente 10% este mês, e com o preço do crude ainda a subir, é impossível prever o final desta ascensão. A produção industrial está a aumentar na China e na Índia e, para sustentar esta atividade, é necessário combustível. Na verdade, a Sinopec, a gigante energética estatal da China, emitiu recentemente uma licitação para 25 carregamentos de gás natural liquefeito (GNL) entre outubro de 2023 e dezembro de 2024. Apesar da "revolução verde", os veículos com motor de combustão interna continuam a dominar o espaço na Europa e nos EUA, e muitas pessoas conduzem mais durante o inverno para evitar o frio. 

Considerando o previsto aumento no nível de procura, os efeitos dos cortes de produção da OPEC+ serão ainda mais pronunciados. Não podemos esquecer que a Arábia Saudita e a Rússia celebraram recentemente um acordo para adiarem os seus respetivos cortes de 1 milhão e 300.000 barris por dia até ao final de 2023. Com o preço do Brent acima dos $90 por barril pela primeira vez em quase um ano, é possível que estejamos a caminhar para uma nova crise energética, a não ser que a pressão diminua para o lado dos fornecedores.

Por outro lado, o gás natural apresenta o seu valor mínimo desde há vários anos, a uma galáxia de distância dos preços que vimos no final de 2022. Com a precariedade geopolítica na Europa e as temperaturas excecionalmente baixas previstas para este inverno, é extremamente provável que o nível de procura dispare durante a estação fria. Sem o fornecimento estável de gás através das rotas tradicionais, o GNL será provavelmente essencial para a cadeia energética europeia, portanto, deve manter-se atento ao preço do Henry Hub nos próximos meses.

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