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What does the Bitcoin halving mean for crypto in 2024?

O que significa o halving da Bitcoin para as criptomoedas em 2024?

Thu, 04/25/2024 - 07:46

Os últimos 18 meses foram um período insólito de estabilidade e crescimento contínuo para a Bitcoin. Desde o seu mínimo de $16.529 em dezembro de 2022, a BTC iniciou a sua escalada gradual e quadruplicou em valor para atingir o seu nível atual de $66.459. Obviamente, encontrou algumas barreiras e correções pelo caminho, mas pela primeira vez na sua história, a criptomoeda original conseguiu assegurar valorizações significativas ao longo do tempo sem qualquer indício claro de "bolha" na sua dinâmica. Os motivos que justificam a redução de volatilidade no BTC são vários, mas os maiores fatores nos últimos anos incluem o aumento de investimento institucional e a implementação de um quadro regulamentar mais sustentável em muitas das principais regiões económicas.

No entanto, grande parte do seu recente crescimento foi atribuído à combinação da aprovação em massa de ETFs de Bitcoin à vista (spot), atraindo capital de mercados previamente inacessíveis, e a antecipação pelo próximo halving, um fenómeno que ocorre a cada quatro anos e reduz a recompensa da mineração por bloco em 50%. Mas agora, após o maior evento no calendário do mercado das criptomoedas para 2024, qual será o seu impacto sobre a Bitcoin e o mercado dos ativos digitais em geral?

Meio caminho andado

Entre os dias 19 e 20 de abril, o bloco número 840.000 foi finalmente adicionado à blockchain da Bitcoin, abrindo a porta para o muito antecipado quarto halving da moeda digital. Embora a resposta imediata do mercado tenha sido tépida (uma mera subida de +3,75% durante os últimos cinco dias), devemos relembrar que o halving já tinha sido cotado no preço há algumas semanas ou meses, antes do próprio evento. Na verdade, a inexistência de uma ligeira correção, por enquanto, é um sinal positivo, considerando que as "baleias" devem ter retirado uma porção substancial dos seus lucros após a notícia. De facto, o valor da Bitcoin aumentou 95,83% nos últimos seis meses, e seria certamente expectável uma ligeira queda após o clímax da antecipação.

Independentemente das possíveis correções a curto prazo, os dados históricos de 2012, 2017 e 2020 sugerem que este halving irá apenas revelar o seu efeito positivo sobre o preço da BTC nos próximos seis meses. O aumento da dificuldade na mineração e a redução da oferta provocada pelo halving também serão fatores importantes para controlar a volatilidade no mercado. É possível que todos estes elementos ajudem a impulsionar ainda mais a adoção institucional, que já foi fortemente agilizada pela chegada dos ETFs de Bitcoin, aprovados no início do ano. Já observámos uma injeção de capital institucional superior a mil milhões de doláres em 2023, e com este novo veículo de investimento e redução no perfil de risco do BTC, estes números serão facilmente ultrapassados em 2024. No presente contexto, a famosa previsão de Cathie Wood, que inclui uma cotação de um milhão de dólares por cada Bitcoin, pode não ser tão distante da realidade.

Greve dos mineradores

O impacto sobre os "mineradores" é um importante efeito secundário do aumento da dificuldade na mineração. Muitos já se encontram sobrecarregados financeiramente, devido aos elevados custos energéticos e legislações ambientais mais restritivas. Essencialmente, a quantidade de energia necessária para gerar uma Bitcoin acabou de duplicar. Um dos principais receios inclui um cenário semelhante ao do verão de 2022, quando vários "mineradores" simplesmente abandonaram os seus postos, pela impossibilidade de obterem lucros. Embora, teoricamente, isso ajudasse a valorizar a moeda devido à redução na oferta, também iria reduzir substancialmente a velocidade de transação, diminuindo significativamente o volume geral de transações.

Outra potencial ameaça criada pela menor rentabilidade é a venda em massa de Bitcoins, presentes nas reservas dos "mineradores" para financiar as suas operações, o que representaria uma saída substancial de capital do mercado. Obviamente, a retirada de lucros é esperada, considerando que a Bitcoin está atualmente no seu máximo histórico. No entanto, é provável que a situação regresse à normalidade em breve (não considerando uma possível escalada dos conflitos no Médio Oriente, que iria aumentar os preços energéticos). Portanto, antecipa-se que os novos ASICs, mais poderosos, consigam eliminar as barreiras tecnológicas, permitindo o regresso dos "mineradores" sobreviventes à atividade lucrativa.

O único possível travão para a Bitcoin pode ser, na verdade, a Reserva Federal dos EUA. Após meses a sustentar uma retórica mais moderada, os mercados começaram a antecipar várias reduções das taxas de juro durante este ano. No entanto, com a atual pressão sobre o dólar, o banco central pode ser forçado a manter as taxas de juro elevadas durante mais algum tempo, reduzindo o interesse pelos ativos de risco como a Bitcoin.

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