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74,91% das contas dos investidores a retalho perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador.

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Petróleo à deriva enquanto emerge o mercado dual

Thu, 03/09/2023 - 11:07

O petróleo é o coração da economia global. Sem ele, não é possível transportar ou produzir mercadorias; as pessoas não conseguem mover-se para trabalhar ou fazer compras; e é impossível cultivar, embalar ou transportar alimentos. Não é coincidência que o preço do preço do petróleo esteja diretamente relacionado com a saúde e prosperidade económicas. Um dos melhores exemplos desta correlação foi observado em março de 2020, no despertar da crise provocada pelo COVID, quando os preços do Brent ficaram praticamente negativos. Os países fecharam as fronteiras, as fábricas foram encerradas e implementaram-se restrições severas nas viagens domésticas. Obviamente, um caso básico de oferta e procura. Ninguém necessitava de combustível, portanto, o preço colapsou. No entanto, como diz a famosa expressão, "tudo o que desce, tem de voltar a subir".

Após dois anos de oscilações com as políticas impostas pela pandemia e pressões no lado da oferta, o petróleo começou a estabilizar-se, com o líder do mercado, Brent, agora com um valor aproximado de $82,30 por barril (27/02/2023). No entanto, este valor continua a ser bastante superior à média de dez anos e — com a inflação a dizimar o seu nível desejado e num clima geral de incerteza — representa um grau elevado de adversidade para as indústrias de produção e transporte, assim como para a economia em geral. Enquanto os bancos centrais continuam a aumentar as taxas e as nações produtoras de petróleo tentam equilibrar a oferta e procura, 2023 será um ano extremamente importante para este recurso energético. Sem mais demoras, vamos analisar os fatores que contribuem para a atual instabilidade de preços e tentar prever o movimento mais provável desta matéria-prima essencial no futuro.

Cortes na procura entre dados desanimadores

O mundo ainda não recuperou inteiramente da crise provocada pelo coronavírus em 2020. Parece que regressámos à normalidade, mas esta nuvem negra económica, sem precedentes a nível global, continua a fazer estragos. O aumento da inflação causado pelas excessivas medidas de alívio quantitativo durante a pior fase da pandemia está a impulsionar os preços de todas as matérias-primas, incluindo o petróleo. No entanto, a diminuição do poder de compra e a volatilidade extrema no sentimento do consumidor são alguns dos principais efeitos secundários, que obrigam os fabricantes a ajustar regularmente os seus processos de produção. 

Na verdade, o gráfico de encomendas de bens duradouros, tipicamente linear, pintou um quadro de altos e baixos em 2022. Desde fevereiro de 2022, quatro dos onze meses analisados mostraram um declínio, e a maior quantidade de aumentos consecutivos do ano foi observada no período de quatro meses entre março e junho. Por coincidência (ou talvez não), foi durante o mesmo período que os preços do petróleo atingiram o seu nível máximo, em junho, ultrapassando os $120 por barril. Entretanto, o PMI da indústria do ISM nos EUA apresentou um declínio constante de 58,6 para 47,4 durante o mesmo período, passando os últimos três meses abaixo do valor mínimo chave de 50. Sem surpresas, o movimento do petróleo refletiu estes dois indicadores, sendo que o Brent perdeu gradualmente quase 35% desde junho. Ainda não sabemos se este clima económico irá melhorar, mas se acontecer, podemos antecipar um aumento nos preços do petróleo. 

Tudo é mais barato na China

Depois de ficar para trás durante a maior parte de 2022, após a controversa política "zero-COVID" com confinamentos gerais aplicada pelo PCC, que provocou quedas acentuadas no consumo de petróleo tanto por consumidores normais como pela grande indústria, parece que a China está agora a regressar à normalidade. Analistas preveem que as importações de petróleo do gigante asiático alcancem um valor recorde em 2023, de acordo com a procura no setor dos transportes e com a chegada de novas refinarias chinesas. O analista sénior de mercados da OANDA, Craig Erlam, afirmou que o otimismo em torno da China pós-covid — o maior importador de petróleo — pode estar relacionado com os ganhos observados no crude.

A China e a Índia transformaram-se nos principais importadores de petróleo russo perante as sanções aplicadas pelo ocidente, embargos e limites sobre os preços do membro da OPEC+. Também na Índia, dados relacionados à importação governamental de crude apresentaram em janeiro o nível máximo em seis meses. Essencialmente, a instabilidade geopolítica na Europa e as medidas associadas, impostas ao petróleo russo, criaram dois mercados distintos. Como resultado, o preço do crude dos Urais situa-se aproximadamente nos $49,70 por barril, representando um substancial desconto médio de 40% sobre o Brent. Para países não alinhados como a China e a Índia, é um impulso tremendo que significa que, para além de conseguirem satisfazer a procura potencialmente elevada em 2023, também conseguirão poupar milhares de milhões de dólares em custos de transporte e produção. No entanto, com a redução da produção anunciada esta semana pela Rússia, podemos ver aumentos a curto ou médio prazo tanto no petróleo dos Urais como no Brent.

O que dizem os técnicos?

Em linha com os fatores fundamentais acima mencionados, a análise técnica é similarmente heterogénea. Tanto o Brent como o WTI apresentam sinais contrastantes, e temos de ver um movimento mais convincente em qualquer uma das direções para recebermos sinais verdadeiramente úteis. Os gráficos semanais e mensais para as duas principais variedades de crude dos EUA classificam os ativos como "venda" ou "venda forte", embora o MACD para ambos estes prazos sugiram, de forma bastante confusa, que os preços atuais representam uma boa oportunidade para potenciais investimentos a longo termo.

Todavia, ao analisar os gráficos diários, de 5 horas e de 1 hora, obtemos uma imagem completamente diferente. O número de indicadores que alertam para um potencial de "Compra" aumenta exponencialmente à medida que reduzimos os intervalos de tempo dos gráficos. No gráfico de 1 hora, por exemplo, RSI, MACD, ADX, CCI e Bull/Bear Power recomendam a compra. Como tal, os day traders poderiam considerar a compra de Brent e WTI aos seus níveis atuais. Para investidores a longo prazo, seria sensato aguardar até recebermos informações mais claras em alguns dos indicadores fundamentais supracitados.

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