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Aviso de Risco: Os CFDs são instrumentos complexos e acarretam um elevado risco de perda rápida de dinheiro devido à alavancagem. 85% das contas dos investidores não profissionais perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador. Deve ter em conta se compreende como funcionam os CFDs e se pode assumir o elevado risco de perder o seu dinheiro. Por favor, clique aqui para ler o nosso Aviso de Risco na íntegra.

85% das contas dos investidores a retalho perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador.

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Oil slips to local low

Petróleo escorrega para mínima após aumento de produção da OPEP+

Fri, 05/09/2025 - 11:50

Tendo em conta que o petróleo é o coração do comércio internacional, não é surpreendente que os preços do petróleo tenham sofrido com a recente escalada da guerra comercial sino-americana. Desde o Dia da Libertação de Donald Trump, após o anúncio de novas tarifas até 145% sobre bens importados da China, o Brent e o West Texas Intermediate (WTI) perderam em média quase 20% e apresentam atualmente (08/05) mínimas de vários anos nos $61,41 e $58,43, respetivamente. A situação foi ainda mais preocupante durante a sessão asiática de 5 de maio, quando os futuros do Brent e WTI atingiram o seu ponto mais baixo desde fevereiro de 2021, atingindo os $58,50 e $55,53 durante o dia.

Com o aumento dos veículos em circulação durante o verão, é raro testemunharmos o petróleo com dificuldade em progredir, mesmo que este recurso energético continue a ser afetado pelo panorama global de incerteza. Entre a aceleração dos níveis de produção da OPEP+ e a persiste política anticomercial dos EUA, apesar das previstas negociações que serão iniciadas com a Suíça durante este fim de semana, o "cocktail" perfeito de oferta excessiva e incerteza no lado da procura continua a pesar imenso sobre o preço do crude. No entanto, existem implicações mais profundas dos fatores que afetam o petróleo? Como é os preços podem retomar uma trajetória de crescimento durante os restantes meses do ano?

Tudo em excesso faz mal

Considerando as perturbações no panorama comercial e incerteza entre os produtores, não seria disparatado assumir que a oferta já é elevada. Agora que a OPEP+ concordou em acelerar o nível de produção, mais do que estava previsto originalmente, receia-se a entrada em cenário de oferta excessiva, o que pode provocar quedas adicionais nos preços. No dia 3 de maio, oito dos membros da OPEP+ concordaram em aumentar a produção em 411.000 barris por dia (bpd) no próximo mês, impulsionando o plano do grupo para remover gradualmente os cortes implementados desde abril. Em junho, o aumento cumulativo será de 957.000 bpd, colocando mais pressão sobre os preços do petróleo, que já treme perante as presentes condições comerciais a nível mundial.

Em declarações prestadas após a decisão, a OPEP+ salientou que "os aumentos graduais podem ser suspensos ou revertidos, dependendo da evolução das condições do mercado. Esta flexibilidade irá permitir que o grupo continue a apoiar a estabilidade do mercado de petróleo", o que garante algum espaço de manobra, caso não seja encontrada uma solução atempada para os problemas sentidos no lado da oferta. Um ponto positivo para os investidores é a diminuição dos inventários americanos desde as recentes máximas apresentadas. Na semana que terminou a 25 de abril, a EIA informou que o stock de crude comercial (excluindo a Reserva Estratégica de Petróleo) caiu 2,7 milhões de barris para um total de 440,4 milhões, representando uma queda de 6% abaixo da média de cinco anos referente a este período do ano. As notícias surgiram após as previsões dos analistas do The Wall Street Journal, que indicavam um aumento de 100.000 barris, em vez de um declínio. A curto prazo, esta informação ajuda a remover alguma pressão sobre os preços do crude, mas são necessários desenvolvimentos positivos nas planeadas conversações entre os EUA e China para observarmos uma tendência positiva e sustentada a longo termo.

Ceder à procura

Como já indicámos, o nível de oferta presente nos mercados do petróleo está "demasiado saudável" - desde que não haja qualquer ação militar que envolva o Irão, um dos principais produtores - e será certamente o lado da procura a determinar a direção dos preços do petróleo a médio prazo. Analisando os dados de abril da IEA, as projeções de crescimento da procura global de petróleo em 2025 foram alteradas com uma redução de 300.000 bpd na estatística mensal para 730.000 bpd, indicando também uma desaceleração no crescimento em 2026 para 690.000 bpd. Todavia, o nível mundial de oferta de petróleo aumentou em 590.000 bpd para 103,6 milhões de barris por dia em março, com números superiores previstos após o aumento de produção da OPEP+ na próxima semana.

Os números atuais são baseados no pior cenário possível para a procura global, mas com a oferta a ameaçar números correspondentes ao dobro da procura até ao final do ano, é uma situação bastante preocupante para os preços. No entanto, o recente impulso para aumentar a oferta da OPEP+ foi liderado pela Arábia Saudita, que considera as previsões da IEA imperfeitas e tendenciosas perante a transição energética. De forma algo contraintuitiva, o país anunciou uma subida nos preços de venda para os mercados asiáticos - uma política que, à primeira vista, parece contrariar a intenção de aumentar significativamente a oferta. No entanto, com as primeiras conversações entre os EUA e China previstas para este fim de semana na Suíça, é possível que os sauditas estejam a antecipar o fim da guerra comercial e um ressurgimento da procura asiática. Seja qual for o resultado das negociações entre o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o seu homólogo chinês, é importante salientar que as tarifas anunciadas contra uma série de outros parceiros comerciais importantes para os EUA estão apenas "em pausa" até agosto. Portanto, continua presente um certo nível de potencial para uma procura sustentada, ou a sua deterioração.

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