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78% das contas dos investidores a retalho perdem dinheiro quando negoceiam CFDs com este prestador.

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Bitcoin em queda após aquisição do First Republic

Wed, 05/10/2023 - 08:47

Depois das alturas vertiginosas do boom cripto pós-pandemia, 2022 foi um ano particularmente pobre para as moedas digitais. Desde o seu valor mais elevado de $64.400, registado em novembro de 2021, o Bitcoin caiu para menos de $17.000 no final do ano seguinte, arrastando investidores que sofreram perdas superiores a 70%. Mas, entretanto, algo inesperado aconteceu. A meio de abril de 2023, a criptomoeda original subiu praticamente 100%, atravessando a principal linha de resistência psicológica de $30.000. 

Muitos atribuíram este renascimento das cinzas ao caos financeiro e incerteza que regem os mercados há algum tempo. Primeiro, tivemos o escândalo da FTX, depois o colapso dos bancos Signature e SVB, e parecia que o First Republic Bank em apuros seria o próximo dominó a tombar. No entanto, depois dos reguladores tomarem posse do banco, a JPMorgan Chase assumiu a maioria dos seus depósitos e ativos, colocando um ponto final na saga que se arrastou durante vários meses, prometendo estabilidade para o futuro – muito para o desgosto do Bitcoin, que respondeu imediatamente com um declínio de 4,2% na segunda-feira (01/05/2023). Mas o que explica a recente correlação do Bitcoin com a volatilidade, e o que podemos prever para o BTC de acordo com o contexto económico geral para o resto de 2023? 

Ouro digital... ou algo parecido

Desde o nascimento do Bitcoin, os seus fãs tentaram estabelecer a moeda digital como a nova alternativa para o histórico metal dourado. Bem, o número de moedas é limitado e impossível de falsificar, mas até recentemente, era aqui que as semelhanças terminavam. A extrema volatilidade do Bitcoin, a correlação com ativos e o risco mais elevado descartaram sempre a moeda como possível reserva de valor ou cobertura contra a inflação. No entanto, desde o fluxo de capital institucional pós-pandemia, o cenário parece estar a mudar. Sim, o BTC perdeu cerca de 70% do seu valor durante 2022, mas o mesmo também aconteceu com algumas das principais ações no setor da tecnologia, como a Shopify e Square.

No entanto, desde janeiro de 2023, o Bitcoin ultrapassou praticamente todos os outros instrumentos em termos de performance – um facto que só pode ser atribuído ao seu potencial como reserva de valor a longo termo, que os investidores acreditam ter um valor intrínseco superior às mínimas locais do final de 2022. Enquanto os bancos centrais batalham contra a inflação e tentam preservar as suas economias nacionais, o destino de todo o sistema fiduciário está por um fio. Alguns sugerem que, em último caso, será necessário regressar ao padrão-ouro, ou até mesmo padrão-Bitcoin. Independentemente dos resultados, os dados indicam claramente que as gerações mais novas preferem as moedas digitais aos metais preciosos, portanto, é completamente possível que o Bitcoin venha a substituir o ouro como o principal instrumento de cobertura. Para que isso acontecesse, seria necessário que o valor do Bitcoin ultrapassasse os $100.000, sendo um valor que muitos preveem para o final deste ano.

Mina oca

Qualquer discussão sobre o valor intrínseco do Bitcoin e, portanto, a potencial ação do seu preço para o futuro, não seria possível sem analisar a situação geral do mercado da mineração. O último ano de agonia para o BTC foi acompanhado por um fenómeno invulgar: dificuldades na mineração e aumento exponencial de custos durante um período em que os preços estavam em queda livre. Como resultado, a Hashrate Index e Luxor indicam que, atualmente, a produção de uma única moeda Bitcoin custa no mínimo $17.000 para os mineradores nos EUA, significativamente superior aos $5.000 a $10.000 necessários há um ano, quando o preço era praticamente o dobro do seu valor atual.

A razão para este aumento na dificuldade e custo é complexa, mas a recente subida brutal da inflação nas energias é certamente um fator importante. Existe um consenso geral de que os preços da eletricidade irão descer durante a segunda metade do ano, com a Administração de Informações sobre Energia dos EUA a prever declínios no preço por kWh e nível de procura geral. Por sua vez, isso irá permitir que as empresas de mineração aumentem as suas margens, mas seria de esperar que o BTC continuasse bem acima do seu valor intrínseco. O nível de dificuldade, no entanto, também depende de inovações tecnológicas e aumento da capacidade por parte dos principais mineradores, e qualquer melhoria significativa neste departamento também tem potencial para empurrar o valor do Bitcoin.

FED com inflação

O último fator, não sendo de qualquer forma o menos importante, será a política dos bancos centrais no contexto económico geral, com a Reserva Federal dos EUA a desempenhar o papel de protagonista, como já é habitual. Enquanto a entidade reguladora dos EUA continua metaforicamente entre a espada e a parede, pressionada para conter a inflação e apoiar o precário sistema financeiro, algo terá eventualmente que ceder, implicando uma fuga para portos de abrigo, ou retorno do apetite pelo risco.

A questão é, no entanto, em que categoria podemos estabelecer o Bitcoin no panorama económico em constante mudança, e será que as criptomoedas continuam correlacionadas com outros instrumentos e circunstâncias?  A sabedoria convencional sugere que, caso a Reserva Federal se mantenha fiel ao seu plano e continue a aumentar as taxas de juro, vamos ver um aumento na aversão pelo risco para opções como o Bitcoin. Contudo, pode perfeitamente ter o efeito oposto, uma vez que a experiência recente demonstrou que o BTC é agora considerado como um ativo desejável em períodos de instabilidade económica. Se, no entanto, o regulador for obrigado a regressar ao modo de estímulo, os dados históricos indicam que o Bitcoin pode começar a aumentar em simultâneo com as ações, como já foi observado no passado.

Estamos numa espécie de "cripto-encruzilhada" e o ano de 2023 pode tornar-se um período fulcral para o Bitcoin e as moedas digitais, durante o qual esta nova classe de ativos se liberta das suas correlações iniciais e começa a moldar o seu próprio e único perfil híbrido como reserva de valor e instrumento especulativo.

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